Medicina - Guia de Profissões

Quem escolhe a Medicina, já sabe: vai ter que estudar, e muito, para passar no vestibular. Depois, vai ter de estudar um pouco mais durante os - no mínimo - seis anos do curso. E, quando finalmente vier a formatura, mais estudo: vem a escolha pela especialização (que pode ir desde pediatria à neurocirurgia), além da necessidade de atualização constante.
Tanto esforço é recompensado já no começo, garante Gláucia Costa, supervisora da Catho. O salário inicial é bem mais alto que a média de outras profissões: fica entre R$ 6.000 e R$ 9.000. Mas é preciso, além de muita dedicação, vocação. "O médico não é infalível, portanto precisa ser humilde, atento, humano e entender suas próprias limitações", ensina o pediatra Clóvis Constantino, diretor do Conselho Federal de Medicina.
Mercado - Os médicos podem atuar hospitais públicos e privados, clínicas de saúde, empresas privadas, médico autônomo, pesquisa acadêmica e outras atividades ligadas às áreas de saúde, nas mais diversas especializações. Constantino explica que há áreas, como clínica médica, pediatria, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia que, embora não estejam ainda saturadas, são desvalorizadas financeiramente.
Para o recém-formado que resolve abrir um consultório, o principal entrave é formar uma clientela. "Neste caso, é necessário que o profissional tenha um capital para investimento em clínica própria", diz Gláucia. Quem tem um bom currículo, pode investir em uma vaga em hospitais ou clínicas.
É pra você? - Para ser médico, é imprescindível ter gosto pelo cuidado do outro, além de uma grande habilidade em atuar em ambientes diversos e com diferentes realidades. Além disso, é necessário buscar a atualização constante para manter-se ativo na área. "O conhecimento dobra a cada três anos", estima Constantino.
O que vem por aí - Ética e bioética são a bola da vez para os médicos e futuros profissionais. Além disso, a pesquisa na área e a medicina do trabalho também são boas apostas da consultora da Catho. No serviço público, as contratações de médicos para os programas de saúde familiar das prefeituras vêm movimentado o mercado.
Diferencial - Estudar, estudar e estudar será o mantra do aluno que quer se diferenciar já na faculdade. Mas não é só isso: a importância da relação médico-paciente já deve ser uma prioridade. "Ele deve perceber o real objetivo de seu futuro trabalho, que é o bem-estar das pessoas no que diz respeito à sua saúde, tanto do ponto de vista diagnóstico quanto preventivo e também terapêutico", diz Gláucia. Constantino, do Conselho Federal de Medicina, concorda. "Hoje, o conhecimento é difundido, o que vai diferenciar um médico do outro será seu ângulo que prioriza a relação médico-paciente."

Fonte: Noticias.Terra

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