Este blog foi criando com o intuito de servi a todos os gostos, pois coloquei postagem e coloco parte do que eu vejo na Internet e Tv. Novidades de Programas e muitas outras coisas.
Criador e Moderador:
Jerônimo Ferreira Aluno de Bacharelado de Ciências da Computação. Morador na cidade de Timon no Maranhão.
Todo mundo já passou por problemas com a conexão Wi-Fi. Quando a dificuldade não é a lentidão, a rede está abarrotada de pessoas, e nada funciona como deveria. A salvação, nesses casos, é encontrar um ponto de rede por cabo e terminar seus downloads e demais tarefas sem complicação.
No entanto, um problema desagradável costuma acontecer. Quando você conecta a rede por cabo, a velocidade continua sendo a da conexão Wi-Fi. Uma solução para isso é desligar o adaptador wireless do computador, mas nem sempre as coisas são tão fáceis. Em alguns notebooks, ao desligar o dispositivo sem fio, a placa de rede comum também fica offline.
Para sanar esse problema e deixar a conexão física como preferencial no seu PC, fique atento para as nossas dicas e não esquente mais a cabeça com isso.
Passo 1
Faça a combinação de teclas Windows + R. Na pequena janela aberta, digite o comando ncpa.cpl e pressione Enter.
Feito isso, uma janela com as suas conexões de rede será aberta. Agora, você precisa pressionar Alt para revelar uma barra de menus no Windows Explorer. Nessa nova barra, selecione a alternativa “Avançado” e, depois, “Configurações avançadas”.
Depois desse processo, o Windows vai mostrar uma nova janela com configurações de prioridade entre as redes. Na aba “Adaptadores e Vinculações”, selecione a sua conexão sem fio e troque a posição desta clicando no botão representado por uma flecha que aponta para baixo.
Repita o processo até que a conexão “Ethernet” ou similar esteja no topo da lista.
Depois disso, é só aplicar as configurações clicando em “OK” e pronto. As novas definições devem começar a valer imediatamente. No entanto, pode ser necessário reiniciar o computador para que tudo comece a funcionar corretamente.
Apesar de o FreeNAS ser uma solução gratuita e montar um NAS com ele a partir de um PC antigo não requerer muito investimento, além dos próprios HDs existe outro fator que deve ser levado em conta na hora calcular a viabilidade do seu uso. Um NAS comercial normalmente é projetado a partir de um sistema embarcado que visa um baixo consumo, diferente de um PC, que pode consumir varias vezes mais energia, dependendo do modelo.
Uma solução para montar um sistema esteticamente discreto e de baixo consumo energético com o FreeNAS é comprar um Kit com placa mãe formato Mini-ITX e processador Atom integrado, existem algumas soluções como as placas ASUS AT5NM10T-I e AT4NM10T-I que já vem equipadas com 4 portas SATA II e uma placa de rede Gigabit ethernet, além de possuírem mais um slot PCI-Express 4x, que permite que seja ligada mais uma controladora RAID e adicionar mais discos ao sistema.
Outro ponto ainda deve ser levado em consideração, diferente de um NAS comercial, o FreeNAS não tem suporte técnico e nem garantia, o que pode ser um problema, principalmente se o PC utilizado for bastante antigo. É bom verificar as reais condições de uso do PC antes de colocar o sistema em utilização plena, para evitar dores de cabeça com um funcionamento instável do PC.
Com o FreeNAS instalado e a rede configurada já é possível ter acesso a sua interface web, onde será feita toda a configuração. Então já pode abandonar o PC onde foi feita a instalação e se desejar remover teclado, mouse e monitor deste PC, fique a vontade, eles não serão mais úteis a partir de agora.
A partir de qualquer PC da rede, abra um navegador e entre no endereço que foi atribuído ao seu servidor FreeNAS (exemplo,http://192.168.1.250), no primeiro acesso entre com o usuário padrão admin e senha freenas. É recomendado trocar esta senha no menu System > General > Password, para evitar problemas com pessoas desautorizadas alterando configurações no seu FreeNAS.
Adicionando discos ao FreeNAS
O primeiro passo a fazer é adicionar os discos e configurá-los, para isto vá em Disks > Management, nenhum disco deverá aparecer, então clique no botão Rescan disks, o sistema irá buscar por discos conectados a máquina. Em seguida clique no botão na forma de um “+” que aparece a direita da página, e uma nova página carregará. No campo Disk selecione o disco que você deseja adicionar, marque a checkbox que ativa o S.M.A.R.T., e se o disco já estiver formado escolha o sistema de arquivos dele em Preformatted file system, caso contrário deixe como está.
Apesar de o FreeNAS suportar diversos sistemas de arquivos é recomendável utilizar o UFS, nativo do FreeBSD, para garantir maior desempenho, como os outros são carregados via drivers, poderá haver um uso excessivo de CPU para leitura/escrita de arquivos.
Em caso de discos não formatados, ou caso deseje reformatar os discos, o é preciso ir até Disks > Format, selecione o disco a formatar em Disk e o sistema de arquivos em File system e clicar no botão Format disk. Nota, apesar de o FreeNAS ser capaz de trabalhar com diversos formatos de sistemas de arquivos como NTFS, ele não é capaz de formatar discos neste formato, apenas em UFS, FAT32, ext2, ZFS e Software RAID. Caso deseje fazer um RAID por software – explicaremos mais adiante – a opção Software RAID deverá ser obrigatoriamente a escolhida.
O próximo passo é definir o ponto de montagem dos discos, para isto basta ir até Disks > Mount Point, clicar no “+” a direita da página, selecione o disco, o tipo de partição (GPT, caso tenha formatado os discos em UFS pelo FreeNAS), o sistema de arquivos e defina um nome para o ponto de montagem (exemplo: Dados, Backup), e então clique em Add no final da página. O FreeNAS voltará para a página anterior e um aparecerá uma mensagem avisando que foram feitas alterações as configurações, para aplicar as novas mudanças clique em Apply Changes. Você poderá notar que o Status do novo ponto de montagem ficará em Initializing até estar completamente pronto, se tudo estiver correto, após alguns segundos ele passará para OK.
Configurando um Software RAID
As vantagens do uso de Software RAID são muitas, pra começar, você não precisa de uma controladora RAID para fazer ele e pode combinar até mais de uma controladora para isto, os discos não precisam ser idênticos para serem utilizados em um Software RAID – apesar de isso não ser recomendado, pois se os discos forem de capacidades diferentes, serão nivelados pelo de menor capacidade, subutilizando os outros –, em caso de falha de hardware, é possível inicializar o FreeNAS a partir de qualquer outro PC e manter a estrutura do Software RAID sem complicações.
Mas é claro que o Software RAID não é superior a uma solução de RAID por hardware em tudo, quando o que está em peso é o desempenho um RAID por hardware – aqui entenda as soluções de RAID com controladoras dedicadas que custam algumas centenas de dólares – é muito mais rápido e ágil que um Software RAID. Mas como aqui estaremos limitados a vazão da controladora de rede Gigabit Ethernet, não faz tanta assim.
O principal motivo para utilização de um RAID em um NAS é a redundância de dados, permitindo, em caso de falha de um dos discos, a recuperação dos dados deste de forma tranquila. Por este motivo aconselhamos a utilização dos RAIDs modo 1 ou 5. Se quiser saber mais informações sobre RAID, veja o artigo da Wikipédia aqui.
Como temos 3 discos a nossa disposição, iremos fazer um arranjo em RAID 5. O RAID 5 utiliza todos os discos para gravar e ler os dados, e ainda guarda uma soma de paridade em um dos discos, conseguindo assim manter a redundância dos dados em caso de falha de até um disco e ter um ganho de desempenho em leitura e escrita. O tamanho final de um arranja em RAID 5 é a soma da capacidade de todos os discos, menos a de um deles. No nosso caso aqui, como são 3 discos de 1TB cada, teremos um arranjo final de 2TB para dados.
Para iniciar a criação do Software RAID é necessário formatar todos os discos para Software RAID, como já comentamos acima, o segundo passo é ir a Disks > Software RAID e escolher o tipo de RAID desejado, em nosso caso RAID 5, e clicar no botão “+” a direita da página.
Uma nova página será carregada, nela você deve dar um nome ao RAID e escolher os discos que farão parte dele, marque a checkboxCreate and initialize RAID e então clique em Add. Por final você voltará a tela inicial do RAID com uma mensagem semelhante ao de adicionar um ponto de montagem, basta clicar em Apply Changes que o FreeNAS começará a construir o RAID – o Status ficará em BUILDING até terminar o processo, que pode demorar até algumas horas dependendo da quantidade de discos e do tamanho total do arranjo –, quando tudo estiver pronto o Status passará para COMPLETE. Você pode acompanhar o andamento da construção na abaInformation.
Após o RAID criado o FreeNAS tratará ele como se fosse um disco do sistema com o nome escolhido por você na hora da criação, basta então formatá-lo e criar um ponto de montagem para ele como se fosse um disco normal.
Configuração do FreeNAS
Configurando os serviços
Por motivos de segurança nenhum serviço do FreeNAS vem habilitado por padrão, isso evita que por algum motivo dados indesejados estejam disponíveis na rede sem prévia autorização do administrador do FreeNAS, também evita que algumas portas fiquem abertas deixando o FreeNAS vulnerável a uma invasão. Por isso, sempre que desejar utilizar algum serviço será necessário habilitá-lo e eventualmente configurá-lo também. Para habilitar um serviço basta ir em Services, selecionar o serviço desejado e marcar a checkboxEnabled que fica na esquerda da página.
Vamos falar um pouco dos principais serviços para uso doméstico e em escritório ou empresas de pequeno porte:
CIFS/SMB
CIFS/SMB é o protocolo padrão para compartilhamento de arquivos em redes Windows, também compatível com Linux e Mac OS. Na guia Settings os principais parâmetros que devem ser configurados são Authentication – que é o tipo de autenticação necessária para acessar os compartilhamentos, recomentados deixar em Local User para que somente os usuários cadastrados no FreeNAS tenham acesso aos arquivos –, NetBIOS name – que é o nome pelo qual o FreeNAS será identificado pelos computadores da rede – eWorkgroup – que é o grupo de trabalho da sua rede, se não sabe do que se trata, deixe preenchido com WORKGROUP que deve ser o padrão da sua rede.
Os compartilhamentos são definidos na guia Shares, para adicionar um novo compartilhamento basta clicar no “+” a esquerda da página,preencha os campos Name e Comment com um nome e comentário para o compartilhamento (Exemplo, Name: Fotos, Comment: Fotos compartilhadas). No campo Path clique no botão “…” e uma janela se abrirá perguntando o caminho para a pasta destino do compartilhamento. Caso queira compartilhar o disco inteiro apenas selecione a pasta com o nome dado ao disco. Marque as checkboxs Read only e Recycle bin se quiser dar permissão somente para leitura nos arquivos (nenhum arquivo poderá ser criado ou modificado) e se quiser habilitar uma lixeira para o compartilhamento, respectivamente.
UPnP
UPnP é o protocolo usado para compartilhamento de mídia pelo FreeNAS, muito útil em caso de possuir uma TV com suporte a transmissão via DLNA, ou então um player de mídia compatível, como o Xbox 360 ou Playstation 3. Para configurá-lo basta definir um nome para o servidor, selecionar um diretório para criação da base de dados dos arquivos em Database directory, adicionar os diretórios que contem os arquivos de mídia no campo Content e selecionar o tipo de aplicação em Profile.
iTunes/DAAP
iTunes/DAAP é um protocolo para compartilhamento de áudio desenvolvido pela Apple para compartilhamento da biblioteca de músicas do iTunes dentro de uma rede doméstica, hoje em dia vários players são compatíveis com ele, a configuração dele é semelhante ao do UPnP.
BitTorrent
BitTorrent, o FreeNAS trás consigo um cliente para downloads da rede BitTorrent, o Transmission, a configuração do serviço de BitTorrent é muito simples, basta selecionar o diretório destino para os downloads no campo Download directory que o serviço já está configurado. Você pode ainda colocar uma senha para o acesso a página de gerenciamento do cliente marcando a checkbox Require authentication em Authentication e preencher os campos Username e Password.
Outros serviços
O FreeNAS ainda é capaz de prover outros serviços como servidor HTTP, FTP, SSH e NFS, cliente e servidor Rsync, também é capaz de gerenciar dispositivos iSCSI, entre outros.
Adicionando usuários
Após todos os serviços configurados é preciso cadastrar os usuários que terão acesso ao FreeNAS e aos serviços providos por ele, para isto é preciso ir em Access > Users and Groups e na guia Users clicar no “+” a esquerda da página. Basta preencher os camposName – nome de usuário do usuário –, Full Name – nome real do usuário – e Password – senha de acesso do usuário. Se quiser permitir que o usuário tenha acesso à página de configuração do FreeNAS basta marcar a checkbox em User portal.
Dica, prefira utilizar os mesmos nomes de usuário e senha utilizados para login no Windows, assim não é necessário ficar digitando seu nome de usuário e senha toda vez que deseja acessar um diretório compartilhado na rede.
O primeiro passo é obter o FreeNAS através da página do projeto no SourceForge. Existem versões tanto para processadores 32-bits (i386) e 64-bits (amd64), mas, a menos que você pretenda destinar mais do que 4GB de memória RAM para o seu NAS, você pode utilizar a versão 32-bits tranquilamente em qualquer PC, baixe o FreeNAS LiveCD e grave ele em um CD. Configure o PC para iniciar pelo CD-Rom e pronto.
O motivo pelo qual o FreeNAS é tão pequeno, é que ele não tem uma interface gráfica, após a configuração inical é feita sobre uma tela de texto, e após isso tudo é feito via navegador em uma pagina da web.
Assim que o sistema iniciar, aparecerá uma tela com nove opções, que permitem entre outras coisas, testar o sistema diretamente do CD (como qualquer Live CD) e instalar o FreeNAS em um HD ou Pendrive.
Preferencialmente o FreeNAS deve ser instalado em um disco separado dos de armazenamento, pois facilita a manutenção e não inviabiliza a utilização de um RAID para os dados. Desta forma optamos por instalar o FreeNAS em um Pendrive velho, que deve permanecer conectado o tempo todo ao computador.
Para prosseguir com a instalação basta entrar com a opção ‘9’ (Install/Upgrade to hard drive/flash device, etc.), então uma nova tela menu abrirá com seis opções de instalação, vamos comentar as principais:
A opção 1 (Install ‘embedded’ OS on HDD/Flash/USB) instala o sistema de forma embarcada, e apesar de ocupar entre 64MB e 128MB de espaço em disco, utiliza todo ele para a instalação. Contém apenas os arquivos necessários para o inicio do sistema, além das configurações do usuário. Durante o boot, todos os arquivos são copiados para a memória RAM e o sistema roda inteiramente dela, minimizando as leituras e escritas no disco. O método é ideal para utilização em pendrives e cartões de memória Flash, é o que seguiremos neste artigo, por ser o mais simples e eficaz.
A opção 2 (Install ‘embedded’ OS on HDD/Flash/USB + DATA + SWAP partition) é semelhante a primeira, porém não ocupa todo o disco para instalação do sistema, são criadas mais duas partições, uma para o SWAP e outra que pode ser utilizada para armazenamento de dados do usuário. O disco utilizado para instalação do sistema não pode ser utilizado posteriormente em um RAID para armazenamento de dados.
A opção 3 (Install ‘full’ OS on HDD + DATA + SWAP partition) instala o sistema de forma completa no início do HD, a vantagem desta opção é que você pode instalar pacotes (programas) adicionais e personalizar o FreeNAS como bem entender. É uma opção mais avançada, pode ser interessante para casos específicos.
As outras opções são para atualização (Upgrade) de um FreeNAS já instalado. Todas as opções de instalação formatam o HD a ser utilizado, então é bom garantir que o HD ou Pendrive onde o sistema será instalado não tenha dados importantes, pois estes serão inevitavelmente apagados. Caso você irá fazer a instalação em um Pendrive ou cartão de memória Flash é necessário que estes estejam plugados ao computador desde o boot do mesmo para garantir que o FreeNAS reconheça o disco.
Caso o PC escolhido não seja capaz de iniciar o sistema a partir de um dispositivo USB, você utilizar um adaptador de cartões de memória CF (Compact Flash) para IDE que são facilmente encontrados em lojas de informática, e utilizá-lo para iniciar o sistema.
Continuando com a instalação, após escolhida a opção desejada (neste caso a 1), aparecerá uma tela de aviso informando que todas as informações do disco serão apagadas, apenas leia e confirme com um Ok, então uma próxima tela surgirá perguntando qual é a mídia que será usada para instalação, selecione a unidade de CD-Rom do seu computador e prossiga com um Ok. Na próxima tela será pedido qual o destino da instalação, selecione o disco e continue com um Ok, o sistema será instalado em alguns segundos e você já poderá reiniciar o PC voltando ao menu principal e entrando com a opção número 7 (Reboot system).
O sistema já está instalado neste momento, mas antes de irmos para configuração do mesmo, é necessário conferir se as configurações de rede estão corretas. O FreeNAS por padrão ver configurado para o endereço 192.168.1.250, se este endereço estiver dentro da sua rede, não é necessário fazer mais nada. Caso contrário no menu inicial após a inicialização do sistema, entre com a opção número 2 (Set LAN IP Address) e uma tela aparecerá perguntando se você deseja utilizar o DHCP para a rede do FreeNAS, responda Yes e uma nova tela perguntará se você deseja utilizar IPv6, se não souber do que se trata apenas responda No e o processo será finalizado. O novo endereço de rede aparecerá na tela inicial, logo acima do menu.
Pelo fato do FreeBSD ser um sistema muito leve, o FreeNAS pode ser instalado em qualquer PC que tenha pelo menos 256MB de memória RAM e tenha pelo menos 128MB de espaço em disco disponível. Mas devemos salientar que nessas condições o desempenho do NAS provavelmente ficará comprometido, principalmente em acessos simultâneos (realizados por mais de um usuário). Para garantir um bom desempenho recomendamos pelo menos um PC equipado com processador Pentium III ou equivalente, equipado com pelo menos 512MB de memória RAM.
O FreeNAS na versão 8 tem requerimentos de hardware bem maiores, sendo pedidos pelo menos 4GB de memória RAM (com o recomendado em 6GB ou mais), ganhou alguns recursos interessantes como suporte a redes de 10 Gigabits e replicação remota, porém perdeu suporte a outros recursos que são muito interessantes, como servidor HTTP – para hospedagem de uma página pessoal –, servidor de Torrents – para downloads –, servidor de mídia DAAP (iTunes Server) – para compartilhamento da biblioteca de músicas. Por estes motivos vamos nos limitar a usar a versão 7 do FreeNAS, que continua sendo suportada pelos desenvolvedores e ainda mantém sua Wiki e seu fórum de discussões ativos.
Os PCs mais antigos nem sempre tem suporte a HDs SATA e ou a rede Gigabit, necessários para obter-se uma boa capacidade de armazenamento e uma boa taxa de transferência de arquivos, nesses casos você pode facilmente encontrar em lojas de informática controladoras SATA PCI, que permitem ligar até 4 HDs deste tipo em uma única placa, ou então controladoras de rede Gigabit PCI. Se a placa mãe não tiver slots PCI disponíveis você pode remover quase todas as outras placas plugadas nela, afinal, um NAS não precisa de placa de som, captura de vídeo, ou semelhantes.
Controladora SATA PCI
Não é necessário que as controladoras SATA escolhidas sejam iguais ou tenham suporte a RAID (caso você deseje usar, o que é bastante recomendável), pois o FreeNAS oferece suporte a Software RAID para contornar estes problemas.
Agora a única coisa que falta são os HDs. Com o preço atual dos discos rígidos, o ideal é investir nos modelos entre 1TB e 2TB, que já são facilmente encontrados por valores entre R$ 200,00 e R$ 300,00 a unidade. Com 4 HDs de 1TB já conseguimos uma capacidade de armazenamento de 4TB, mais que suficiente para maioria dos usuários por longos anos. Se o seu volume de dados for maior, o ideal mesmo é partir para os modelos de 1.5TB ou 2TB, conseguindo 6TB ou 8TB de capacidade total de armazenamento com 4 discos. Vale lembrar que é possível instalar quantos discos forem capazes, desde que haja controladoras SATA suficientes.
Como em nosso artigo instalaremos a versão Flash do FreeNAS, é necessário que o PC suporte boot via USB e que se tenha disponível um PenDrive de pelo menos 128MB, apenas para armazenar os arquivos de boot do FreeNAS.
Com o PC e os discos em mãos é só partir para instalação e configuração do FreeNAS.
A prática do upgrade não é tão habitual como já foi no início da popularização dos computadores. Quando um computador torna-se velho simplesmente o descartamos ou o deixamos parado sem utilidade alguma para então adquirirmos um modelo novo que atenda as novas necessidades. No entanto, estes computadores antigos muitas vezes podem ser aproveitados para diversas funções que não requerem grande poder computacional para serem realizadas, como um servidor de internet altamente gerenciável, compartilhar arquivos e impressoras pela rede, ou então um poderoso sistema de armazenamento na rede, um NAS.
FreeNAS
Normalmente apenas entusiastas em tecnologia fazem uso de computadores antigos para estas funções, já que a instalação e configuração do equipamento não é algo simples e trivial. Facilmente é requerido conhecimento médio ou avançado em redes e Linux para seguir os tutoriais; as interfaces de gerenciamento padrões não são amigáveis, e quando existe alguma, a sua instalação também não é tão simples. Soma-se isso ao fato de existirem aparelhos comerciais que realizam quase todas estas funções por preços bastante acessíveis.
Mas há sempre uma exceção, e são os NAS. Até existem alguns NAS acessíveis, mas estes são bastante limitados, tanto em capacidade de armazenamento, como em desempenho e em funções. E por outro lado o FreeNAS também é uma exceção, é um sistema operacional, baseado em FreeBSD, que como o próprio nome sugere, é desenvolvido para a criação de um NAS.
O FreeNAS é grátis e não requer nenhum conhecimento avançado para sua configuração e instalação, que pode facilmente ser realizada em poucos minutos. Assim como os NAS comerciais o FreeNAS é totalmente gerenciável a partir de uma página WEB de interface muito amigável. Ou seja, se você é capaz de instalar e configurar um NAS comercial, você também é capaz instalar e configurar um computador com o FreeNAS.
Neste artigo vamos dar dicas e demonstrar como é possível utilizar o FreeNAS 7 e um PC antigo, como Pentium III, para a criação de um poderoso NAS capaz de competir com modelos comerciais, que no mercado formal custam facilmente acima de R$ 3.000,00.
Construir sites inteiros, lojas virtuais e qualquer outra aplicação virtual há dez anos era uma tarefa complicadíssima. Primeiro de tudo, boa parte dos usuários que desejavam ter seu espaço na web não tinham muito conhecimento sobre HTML e outras linguagens de marcação. Depois, veio a era dos editores online e, para quem quis se especializar no assunto, os softwares profissionais.
É aí que surge o Adobe Dreamweaver. O programa nasce com o intuito de trazer mais precisão e ferramentas poderosas na hora de criar páginas da web a partir dos modos “código puro” ou “design”, com a visualização do que você está produzindo. Na mais recente versão do programa, a Adobe inseriu alguns recursos que tem muito o que surpreender webdesigners e desenvolvedores das mais diversas áreas.
Apesar de não ser um programa tão popular quando o Photoshop, o Dreamweaver é, sem dúvida, uma ferramenta espetacular. Aos poucos, ele tende a ganhar cada vez mais espaço entre aqueles internautas decididos a entender como as páginas da tão querida web funciona. Assim, o programa consegue agradar a quem está começando agora e aos profissionais do ramo.
Em tempos de WordPress, Magento, Drupal, Joomla e outros CMS, o seu editor web deve estar preparado para receber este tipo de informação a qualquer momento. Por isso, o novo Dreamweaver tem total integração com o seu “Content Management System” (Sistema Gerenciador de Conteúdo).
Assim, quando você precisar fazer algumas alterações no seu blog, e-commerce ou outro aplicativo, pode abrir direto no seu Dreamweaver. Para fazer isso, você deve ter um servidor habilitado a trabalhos com banco de dados e PHP.
Depois de ter certeza disso, é indispensável ativar a opção “Live Code” no seu Dreamweaver para conectar o seu aplicativo ao servidor. Sem isso, não é possível receber dicas de desenvolvimento que o programa já fazia com as tags do HTML e CSS.
É bastante visível a importância que a Adobe está dando aos novos usuários sem desmerecer os já experientes defensores da marca. Por isso, o novo Dreamweaver tem algo bastante interessante nesta nova versão – modelos de CSS para que o usuário novo consiga se localizar mesmo sem precisar ser um profissional das folhas de estilos.
O CSS está mais simplificado! Esse tipo de recurso é bastante útil para momentos em que é preciso fazer pequenos ajustes e até mesmo desabilitar algumas definições do código sem precisar mexer diretamente no código.
Os iniciantes no CSS não precisam quebrar a cabeça tentando lembrar o nome exato dos comandos e códigos. Apesar de ter de saber a função correta, o programador não precisa ter a grafia correta do comando na cabeça: o Dreamweaver possui as bibliotecas de tags e códigos para tornar a sua vida mais prática e menos incerta – ao menos em relação aos códigos.
A mesma coisa vale para os comandos em PHP. Basta começar a digitar e o Dreamweaver logo completa com opções plausíveis. Além disso, como você já viu, a versão CS5 do programa permite agregar as bibliotecas de CMS consagrados como o WordPress, Joomla e outros.
Com a nova versão do Dreamweaver, você não tem mais desculpas para alegar que no seu navegador funcionaria. O editor web possui um verificador para os diferentes protocolos de navegadores que os usuários possam usar. Para usá-lo, você precisa ativar a aba inferior chamada “Browser compability”.
Depois, verifique se há alguma especificação a ser seguida. O próprio programa indica o que está errado. Isso só é possível graças ao BrowserLab que a Adobe integrou à nova edição do software. Assim, seus sites, sistemas e aplicativos jamais terão aquele triste problema e o inconveniente causado aos seus visitantes!
Outra maneira de ver se o seu site está apto a ser visualizado em todos os navegadores disponíveis é clicar no ícone de “globo” e selecionar a opção Adobe BrowserLab. O seu navegador padrão vai abrir com tela de login da sua conta Adobe, a mesma utilizada para baixar o seu Dreamweaver.